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Vida social na terceira idade : um dos pilares do envelhecimento saudável

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Estudos mostram que conversas significativas, atividades sociais, entre outros ajudam a manter nosso cérebro ativo e flexível.

A importância de uma vida social ativa na terceira idade não pode ser subestimada. Longe de ser um mero passatempo, a socialização atua como um pilar fundamental para a manutenção da saúde mental e física, oferecendo benefícios que vão desde a melhoria da memória até o fortalecimento do bem-estar emocional.

Mas o que realmente explica essa correlação?

Vamos entender a questão em detalhes!

Relação entre vida social e preservação da memória na terceira idade

Estudos indicam que a interação social pode atuar como um “exercício mental”, estimulando áreas do cérebro responsáveis pela memória e pensamento crítico.

Ou seja, quando nos envolvemos em conversas significativas, participamos de atividades em grupo ou nos dedicamos a jogos que requerem estratégia, estamos, na verdade, mantendo nosso cérebro ativo e flexível.

Também é importante considerar que uma vida social ativa pode contribuir para um melhor bem-estar emocional — o que, por sua vez, tem um efeito positivo na cognição. A sensação de pertencer a um grupo e a experiência de momentos alegres atuam como antídotos contra o estresse, um fator conhecido por ter efeitos nocivos sobre a memória.


Veja também: Problemas de memória na terceira idade: o que é normal e o que não é?


Convívio social estimula a autonomia do idoso
A interação social pode proporcionar novos hábitos, beneficiando a qualidade de vida na terceira idada.

Conexão entre vida social e atividade física

A socialização pode ser um importante estímulo para combater o sedentarismo na terceira idade. Mas como isso acontece?

A resposta é simples: a interação social nos motiva a nos movimentar.

Mesmo que a atividade física não seja o objetivo principal de um encontro social, o simples ato de sair de casa para visitar amigos ou participar de eventos comunitários envolve algum grau de movimento.

E esse movimento contribui para a saúde de maneiras significativas, pois a atividade física (mesmo em pequenas doses) reduz o risco e o impacto de diversas doenças — incluindo diabetes, problemas cardiovasculares e distúrbios do sono.

Assim, manter uma vida social ativa pode ser uma estratégia eficiente para encorajar um estilo de vida menos sedentário, beneficiando tanto a saúde mental quanto a física.


Confira: Os surpreendentes benefícios da prática de esportes na terceira idade.


Influência do convívio social no estímulo à autonomia do idoso

Quando interagimos com outras pessoas, frequentemente nos deparamos com situações que exigem decisões rápidas, soluções criativas e até mesmo uma pitada de liderança.

Tais experiências são de extrema importância, uma vez que fortalecem nossa autoconfiança e independência.

Além disso, a participação em atividades sociais muitas vezes nos leva a desenvolver novas habilidades.

É possível, por exemplo, que tenhamos que nos familiarizar com tecnologias que permitam a comunicação à distância. Ou, talvez, tenhamos que aprender um novo caminho para visitar um amigo.

Dessa forma, mantemos a mente aguçada, ao mesmo tempo em que reforçamos nosso sentimento de autonomia, tornando a vida na terceira idade mais rica e gratificante.

Construindo um objetivo de vida na terceira idade e seus benefícios
Descobrir novos propósitos ou participar de novos grupos renovam a autoestima e significados na vida do idoso.

Impacto da vida social na saúde mental

Você já parou para pensar no poder transformador de uma boa conversa ou de um encontro com amigos?

Comecemos pelo estímulo cognitivo.

Quando você se envolve em conversas significativas, sua mente se revitaliza.

É como se cada diálogo fosse uma verdadeira “academia” para o cérebro, mantendo-o focado e afiado. Isso se deve à ativação de múltiplas áreas cerebrais, que vão da compreensão linguística ao raciocínio lógico.

Agora, vamos falar de rotina.

Ter compromissos sociais não é apenas uma forma de passar o tempo; é uma maneira de estruturar seu dia. E, acredite, essa estrutura faz toda a diferença quando se trata de saúde mental.

Uma rotina bem-organizada  pode ser uma barreira contra transtornos emocionais, oferecendo um senso de previsibilidade e controle — elementos essenciais para o bem-estar psicológico.

Mas os benefícios não terminam aqui. A socialização também serve como um meio eficaz para combater a solidão — um fator de risco extremamente relevante para a depressão. Cultivar conexões sociais significa ter um círculo de apoio sempre à disposição, já que essas relações conferem um senso de pertencimento e segurança emocional.

E quanto à sua autoestima? Quem não gosta de se sentir valorizado?

Estar em um ambiente onde você é apreciado pode fazer maravilhas para sua confiança — o que, por consequência, ajuda a manter a depressão e a ansiedade à distância.

Por último, mas definitivamente não menos importante, estão as novas experiências. Cada novo encontro, cada nova atividade, é uma oportunidade para aprender algo novo e, de quebra, afastar pensamentos negativos.


Saiba mais: Quando procurar um psicogeriatra?


Importância da vida social na construção de um propósito de vida na terceira idade

Ao se aposentar, muitos idosos enfrentam o desafio de encontrar um novo projeto de vida, uma vez que a rotina de trabalho já não ocupa mais o centro das atenções.

Nessas circunstâncias, o convívio social pode proporcionar uma fonte inestimável de inspiração e motivação.

Portanto, considere participar de associações, clubes ou atividades de voluntariado de sua comunidade. Permita-se conhecer novos lugares, viajar, marcar encontros com amigos de longa data.

Tais interações nos impulsionam a descobrir novas atividades, interesses e habilidades, enriquecendo nossa trajetória pessoal enquanto renovam nossas metas de vida.

Dra. Priscila Henriques Pisoli
Médica Geriatra | CRM 145368 | RQE 84315

Celular e WhatsApp: (11) 97038-3560
Endereço: Rua Borges Lagoa, 1.070 Conj.53
Vila Clementino, São Paulo, SP

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